Glamour Filosófico

Estamos aqui para: - restituir o glamour da filosofia. - provar que a filosofia é glamourosa [Tentamos colocar aqui uma definição de glamour, mas por restrições técnico-numéricas pedimos por favor consultar: http://www.etymonline.com/, palavra: glamour]

Sunday, February 24, 2008

Re-invenção

Após mais uma enxurrada de acontecimentos (afinal tudo o que acontece acaba tomando a proporção maior que o real), estou eu cá de volta com algumas novas con-clusões experimentadas.
Concluo que sempre resta algo e sempre restará algo do passado. Não adianta querer apagar e tentar criar um vácuo chamado esquecimento. Tudo balela. Sempre resta algo e sempre restará.
Concluo também que embora reste algo, chega uma hora que cansa. Chega uma hora em que a vida mesma se encarrega de mostrar que há lagartixas e permanecer muito tempo com a boca aberta pode nos resultar sermos alvo da bosta de algum desses répteis nojentos.
Concluo que o mundo é vasto. O mundo é vasto assim como o coração possui ilhas mentais muito mais racionais do que efetivamente podemos imaginar antes de se ter que colocar tudo para funcionar.
E, concluo por último que se eu me chamasse Raimundo, nem rima nem solução: seria mais uma forma de estar aí.

Agora, uma coisa que não é conclusão, mas que é fato é que:
eu arraso!!!!!

Crianças,
a vida é doce, também bandida, mas é a vida.
Para terminar de modo bem filosofia de entremeios, o que permanece é o ser, e esse ser é o que somos do modo mais tranquilizador possível.
Quando há um desgaste grande é porque há algo de errado, está na hora da faxina. cadê a vassoura? Já se passou da hora de limpar o porão. Até que enfim decidi, eu mesma, que quero limpá-lo. Para alguma coisa ainda o existencialismo me serve.