Éros e Psiqué.

Segundo Aristóteles (Retórica, 1.398 b), Safo dizia que morrer é um mal: assim o decidiram os deuses, eles que não morrem.

Escultura de Éros e Psiqué. Deuses gregos que além de imortais nos inspiram a eternidade amorosamente deídica.

Enquanto isso...

Resta-nos aqui fazer uma homenagem a Fernanda, que agora efetivamente se encontra em Paris. Enquanto estamos neste calor tropical, tomando muitos coolers e coquetéis de verão, Fernanda se delicia com pain-au-chocolat e café espresso nas (?) margens do Sena. Afinal, é inverno em Paris. Acessório básico de Fernanda é seu cachecol existencialista. Mentes pensantes se sentem nuas sem esta peça fundamental, que de acessória não tem anda: é o fulcrum de um guarda roupa de inverno. Fernanda está flanando por Paris, visitou uma exposição do Monet, foi ao George Pompidou (sobre o qual seu consorte - 0% glam - comentou: "coloca uma caixa no canto da sala e diz que é arte" - demonstrando assim seu imenso conhecimento sobre arte), entre tantas outras coisinhas... Bem, eis uma foto de Fernanda (que está escura - a foto, não Fernanda - para não cegar a efemeridade mundana de seres ignóbeis) com a famosa Torre ao fundo. Novamente nossa hommage à Fernanda. Salut!

Refreshing Cocktails

Hoje, sábado, começaremos com uma receita de um coquetel italiano. É simples e refrescante. Não exige grande habilidade na manufatura, somente bom gosto da compra dos ingredientes. Bellini (o drink, não o pintor), surgiu no antológico Harry's bar, em Veneza. A mistura aparentemente simples tem um efeito miraculoso: rejuvenesce a alma e nos faz exalar a glam-essência. As discussões mais acirradas sobre o problema do ser (entre outros) podem ser realizadas na ilustre presença deste etílico.

Ingredientes:

Prosecco - 1,2 dose ou 60ml
Suco de pêssefo - 0,6 dose ou 30 ml.

Nota bene: se alterar as proporções, respeite a proporção de 1 para dois.

Modo de preparo:

Colocar primeiramente o suco (gelado). Colocar por cima, delicadamente, o prosecco (mais gelado ainda).
Sugestão de leitura:

Sonetos Luxuriosos, de Aretino.

VERÃO 2007

Este blog sofrerá glam-mudanças para se adequar ao clima veronil.
!CORES!
À partir do dia 18/12/2006, Cristina e eu passaremos a tratar de temas relacionados ao verão. Aguardem!

volúpia semi-deídica

Percebemos como a volptuosidade acontece no deleite eterno.

Semi-deuses tranpõem a efemeridade(termo cunhado por Camila-glam, prima de Cauet apolíneo) por meio do olhar. Nada mais é preciso a não ser a elevação de seu conatus à potencialidade máxima essente.

Hommage à Ana Cláudia et à Maria Luisa

Vemos nas seguintes fotos momentos da defesa do tcc de Ana Cláudia (com camiseta azul) e de Maria Luisa (de preto). Reparem o modo como ambas são captadas pela lente da fotógrafa em episódios que, embora fossem desprovidos de qualquer pose ou artifício para aparentar glamour, ambas simplesmente EXALAM a mais pura autenticidade da existência luxuosa GLAM. Ana Cláudia está com uma belíssima exposição de fotos na galeria da UNESP no campus do Ipiranga, enquanto Maria Luiza apresenta, na mesma galeria, as fotos que compuseram seu livro. Luxo, elegência, volúpia, incandescência. Verbetes que não dão conta da pureza, ressonância e luz que emanaram de suas apresentações.

Os tccs contaram também com presenças de alto naipe glam como mostra a foto. Vemos de que modo Alexandre, Cauet e eu em uma conversa plenamente luxuriosa de informalismo contextualizado e desterritorializante estraçalhamos a efemeridade e destilamos por meio de nossa presença a eternidade prosaicamente dourada da lascívia do glam.

Tonalidades de meias glamourosas

Dia 5 de dezembro houve uma enxurrada de defesas de tccs dos alunos de artes plásticas da UNESP.
Ana Cláudia, Maria Luisa e Rosana são três mulheres estupendamente glams, cujos trabalhos foram aprovados com muito louvor e luxo.

Seguem algumas fotos que demonstram o glamour do público seleto que compareceu aos tccs. Isso serve como impulso e prova de que quem é luxuoso segue luxuoso em todos os eventos de sua eterna existência.

Poema para um sábado existencialmente apaixonante

Queridos, transcrevi abaixo um poema da nossa poetisa-glam-grega Sapho, da ilha de Lesbos. Tal poesia vem após a invocação de Afrodite. Pois bem, deixo aqui registrados tais versos para que meditemos acerca da lírica afrodisiacamente émouvant que essa personagem, indispensável ao conhecimento de todos aqueles que tem como corifeu o glamour, legou a nós, eternos semi-deuses portadores dos arcos e flechas olímpicos.

Frag. 2

"Parece-me ser igual dos deuses
aquele homem que, à tua frente
sentado, tua voz deliciosa, de perto,
escuta, inclinando o rosto,

e teu riso luminoso que acorda desejos -ah! eu juro,
o coração no peito estremece de pavor,
no instante em que te vejo: dizer não posso mais
uma só palavra;

a língua se dilacera;
escorre-me sob a pele uma chama furtiva;
os olhos não vêem, os ouvidos zumbem;

um frio suor me recobre, um frêmito do corpo
se apodera, mais verde do que as ervas eu fico;
que estou a um passo da morte,
parece

Mas ["